Único estreante da edição de 2022, Catar aposta no fator casa para fazer bonito e entrar de vez no mapa do mundo da bola
O início da Copa do Mundo se aproxima e, logo na partida de abertura, o único debutante desta edição inicia sua participação no mundial. Em uma das aberturas mais alternativas da história das copas, o país sede enfrenta o Equador em uma partida que vale muito para as duas seleções na busca de uma improvável classificação para a fase mata-mata.
Contando somente com um estreante, a edição de 2022 é apenas a terceira que conta com apenas um debutante em mundiais. Na última vez que isso aconteceu foi na Copa no Brasil, em 2014, com a Bósnia que caiu em um grupo acessível ao lado de Argentina, Irã e Nigéria, chegando até a conseguir uma vitória mas não avançando para as oitavas.
A outra estreante única foi em 1950, com a Inglaterra, edição sediada também no Brasil. O país berço do futebol esteve no grupo 2 ao lado de Espanha, Chile e Estados Unidos, conseguindo ficar na segunda colocação. No entanto, naquela época somente o líder do grupo avançava, assim deixando os ingleses pelo caminho.
Apesar da Copa do Mundo sempre ter figurinhas carimbadas como é o caso do Brasil, único país a participar de todos os mundiais, somente uma vez a competição não contou com estreantes. Há doze anos, a Copa da África do Sul não teve nenhuma seleção inédita, em teoria. Aquela edição teve a Eslováquia fazendo sua primeira participação como país independente, mas registrando presença como Tchecoslováquia.
Por outro lado, a edição que contou com mais debutantes, excluindo a primeira, foi a de 2006. No mundial sediado na Alemanha, quatro das cinco vagas da África para o mundial foram inéditas com Angola, Costa do Marfim, Togo e Gana, proporcionando presença de jogadores como Adebayor e Drogba em uma Copa do Mundo.
Naquela ocasião ainda contou com a presença de Trinidad e Tobago, país que se classificou pelas eliminatórias da CONCACAF e quase pode integrar o ex-jogador e comentarista Roger Flores. Já a única estreia europeia foi a única a avançar de fase naquela edição conquistada pela Itália mas marcada pela cabeçada de Zidane no Materazzi na grande final.
A Ucrânia liderada por Schevchenko conseguiu a segunda colocação do grupo H ficando atrás somente da Espanha e superando Tunísia e Arábia Saudita. Nas oitavas, passou pela Suíça nos pênaltis após empate sem gols no tempo normal. No entanto o país do leste europeu se despediu da Copa do Mundo nas quartas ao cair para a Itália.
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