Os sauditas chegam para a sua sexta Copa do Mundo, a segunda consecutiva, com o ingrato histórico vexatório de 2018. Ainda mais ingrata é a missão de sobreviver no mundial do Catar, em um grupo ao lado de Argentina, México e Polônia, somar ao menos um ponto já será lucro. Entretanto, nem sempre os Falcões Verdes fizeram mera figuração, por isso conheça agora um pouco do histórico do selecionado em mundiais:
Lampejos sauditas e vexames
No futebol asiático a seleção da Arábia Saudita é uma das potências do continente, ao todo são três títulos da Copa da Ásia, sendo a segunda seleção com mais títulos ao lado do Irã e atrás somente do Japão. Mesmo com os bons resultados no cenário asiático, a primeira participação em mundial só veio em 1994, nos Estados Unidos.
Já na estreia em copas, a Arábia Saudita caiu no grupo ao lado de Holanda, Bélgica e Marrocos e, contra qualquer prognóstico, conseguiram avançar para as oitavas na segunda colocação. Naquela que seria a melhor campanha da história dos Falcões Verdes, o sonho de participar de uma Copa do Mundo acabou nas oitavas contra a Suécia.
Além da campanha, um lance em específico entrou para a história da maior competição do futebol. O gol marcado contra a Bélgica por Al-Owairan é considerado, ainda hoje, um dos gols mais bonitos da história das copas com uma arrancada a lá Maradona. No entanto, o que poderia representar o início de um histórico promissor não passou de um lampejo.
Depois de surpreender nos Estados Unidos, os sauditas participaram das três edições seguintes, em todas caindo na fase de grupos. É verdade que em todas as chances de classificação para a próxima fase eram mínimas, mas na Coréia do Sul e Japão foi talvez o golpe mais duro, uma derrota sonora por 8 a 0 para a Alemanha. Convenhamos, sofrer uma goleada histórica para os alemães nós brasileiros entendemos na pele.
Na África do Sul e no Brasil, o vexame precedeu a própria competição, não conseguindo a classificação para a fase final do mundial, sendo deixado pelo caminho por seleções bem menos tradicionais como Bahrein e Omã. Já no retorno ao mundial em 2018, mais uma vez uma campanha pífia, incluindo com uma goleada sofrida na primeira partida contra a anfitriã. Ao menos finalmente os sauditas voltaram a vencer uma partida, que não vinha desde 1994, e logo contra o Egito de Mohammed Salah.
Os sauditas em números
Com certo costume em disputar mundiais, os Falcões Verdes devem mais uma vez usar a Copa do Mundo apenas para turistar. Para tentar a improvável classificação para as oitavas, assim como nos Estados Unidos, talvez o maior nome do elenco seja o treinador, Hervé Renard, bicampeão da Copa Africana de Nações e que vai para sua segunda Copa do Mundo.
Participações : 6
Vitórias : 3
Gols em : 11
Maior artilheiro: Sami Al-Jaber (3)
Jogador com mais partidas: Mohammed Al-Deayea (10)
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